
Conhecendo a verdade para ser livre (parte 05)
Leitura para essa semana: Páginas 31 a 34 do livro “A Isca de Satanás” de John Bevere.
Texto para meditação:
Salmos 15 – O verdadeiro cidadão dos céus “SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte? Aquele que anda em sinceridade, e pratica a justiça, e fala verazmente segundo o seu coração; aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhuma afronta contra o seu próximo; aquele a cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao SENHOR; aquele que, mesmo que jure com dano seu, não muda.
Aquele que não empresta o seu dinheiro com usura, nem recebe subornos contra o inocente; quem faz isto nunca será abalado.”
Quando aceitamos a Jesus como salvador, precisamos saber da parte Dele qual o estilo de vida que devemos seguir para continuar no caminho da salvação.
Porque o novo convertido não pode prosseguir no estilo de vida que tinha, pois era o caminho da perdição, e como salvo em Jesus, precisa viver de forma que venha a agradar aquele que nos salvou.
No Salmo 15, somos direcionados nos fundamentos que precisamos trilhar. Passos importantes:
1ª- Andar em sinceridade: Ser honesto nos seus relacionamentos, não deixando dúvida em ser uma pessoa confiável.
2ª- Praticar a justiça: A prática da justiça é só para quem tem um coração totalmente guiado pelo Espírito de Deus, pois só pelo Espírito passamos a ter sensibilidade para perceber o que de fato é justo. E não existe justiça sem obediência à vontade de Deus, pois se Deus manda em sua palavra perdoar, temos que obedecer. Assim, o maior ato de justiça é ter uma vida de obediência à palavra de Deus.
3ª- Falar verazmente segundo o seu coração: falar o que está realmente no coração, pois só quem tem um coração curado, sem rancor nem mágoas, dirá palavras sensatas e sóbrias, sem iras que possam causar alguma ferida, mas trazendo conhecimento e reflexão, porque são sábias.
4ª- Não difamar: uma pessoa saudável emocionalmente e em conexão com o Espírito de Deus, não fala mal de ninguém, pois carrega em seu coração temor e sensibilidade de Deus sobre cada atitude que vai tomar.
5ª- Não fazer mal a ninguém, nem aceitar nenhuma afronta contra o seu próximo: Não concordar com fofocas e não entrar em questões alheias.
6ª- Aquele a cujos olhos o réprobo é desprezado: Isto é, o diabo sempre irá desprezar o justo que vive em justiça.
7ª- Honrar os que temem ao SENHOR, e mesmo sofrendo prejuízo não mudar, pois importa agradar a Deus. Quando perdoamos, não aceitamos a afronta e decidimos viver segundo a palavra de Deus, honramos ao Senhor e não comemos a isca de satanás.
Perguntas:
1. Você morde facilmente a isca de satanás? Por quê? Falta sensibilidade para perceber a isca?
2. Quando você fica preso na isca e percebe, você luta para se livrar e se arrepende?
3. Você está preso em alguma isca antiga que gostaria de se livrar? (1ª Pedro 2:1 ao 5 e 1ª Pedro 5.16)
Para o pai que é sacerdote fazer em casa com sua família.

Fevereiro/2023
05 DOM 9h Programa de Qualidade de Vida 19h Culto Rede de Homens |
06 SEG 19h45 Curso VoicePro |
07 TER |
08 QUA 20h Culto de quarta-feira |
09 QUI |
10 SEX 18h40 Aula de música 19h45 Ensaio Ministério de Louvor |
11 SAB 20h Formatura Curso VoicePro |
12 DOM 9h Programa de Qualidade de Vida 19h Culto Rede de Mulheres |
13 SEG |
14 TER |
15 QUA 20h Culto de quarta-feira |
16 QUI |
17 SEX 18h40 Aula de música 19h45 Ensaio Ministério de Louvor 19h Retiro Teen (início) – Evento na igreja (acampamento) |
18 SAB Retiro Teen |
19 DOM 9h Programa de Qualidade de Vida 19h Culto da Família Retiro Teen |
20 SEG Retiro Teen |
20 SEG FERIADO: Carnaval Retiro Teen |
22 QUA 12h Retiro Teen (fim) – Evento na igreja (acampamento) 20h Culto de quarta-feira |
23 QUI |
24 SEX 18h40 Aula de música 19h45 Ensaio Ministério de Louvor |
25 SAB |
26 DOM 9h Programa de Qualidade de Vida 19h Culto dos Jovens |
27 SEG |
28 TER Curso “O número um na fila do pão” |

Golpe em Mianmar: obrigados a fugir
Conheça a história de Tun, cristão que está deslocado há dois anos, desde que o golpe ocorreu
|01/02/2023 – 16:30
Desde o golpe militar em 2021, Tun e a família vivem como deslocados após fugir de casa
Tun* e a esposa Lhing* são cristãos que vivem em Mianmar. Em 2018, conduziam estudos bíblicos em casa com os vizinhos. Na época, eles tinham no quintal fileiras e mais fileiras de cana-de-açúcar prontas para serem colhidas, além de cabras, galinhas e porcos. Eles produziam tudo isso com o conhecimento aprendido em um treinamento da Portas Abertas. Apesar disso, agora Tun é um refugiado.
Quando os militares assumiram o controle do governo de Mianmar em 2021, a vida de Tun virou de cabeça para baixo. Tun sabia que cedo ou tarde, um massacre chegaria a sua cidade. E não passou muito tempo até que tanques militares chegassem e ele, a esposa e os três filhos fossem forçados a fugir por segurança.
Até hoje, Tun e a família ainda não puderam voltar para casa. Ele já está refugiado há dois anos. “Nós tivemos medo e buscamos um jeito de escapar”, explica. Ele estava em casa no dia 1 de fevereiro de 2021, quado os militares anunciaram o golpe. “Naquele dia, todas as linhas telefônicas foram cortadas e não havia internet. Sentimos como se estivéssemos em outro lugar do mundo”.
Desde o golpe, as tensões na vizinhança de Tun cresceram. Protestos encheram as ruas com pessoas gritando por justiça e liberdade. As pessoas odiavam os militares e queriam a democracia de volta. Em março, a Junta Militar atirou na cabeça de um manifestante, levando civis a pegar em armas e formar a Força de Defesa do Povo (PDF, da sigla em inglês). Em abril, Tun e sua família planejaram a fuga. Foi uma operação de dois dias. “Na manhã do primeiro dia, minha esposa e eu investigamos a estrada para descobrir onde os militares estavam. Quando confirmamos qual caminho era seguro, empacotamos nossos bens e necessidades de emergência”.
No dia seguinte, Tun e Lhing levaram os três filhos em duas motos. “Levamos apenas sacolas bem pequenas. Pegamos uma camisa para o dia e outra para a noite. Se carregássemos muitas roupas, sacolas e outras coisas, os militares nos postos de controle não nos permitiriam sair da cidade.” Eles fizeram parecer como se estivessem saindo apenas para um passeio de um dia, mas Tun e a família não voltaram.
Ao chegarem a um local seguro, Tun pediu por ajuda. “Deus preparou amigos e parceiros para cuidarem de nós e nos receberem”, compartilhou.
A história se repete
O golpe de 2021 não foi a primeira experiência de Tun com os militares no país
Certamente foi difícil se tornar um desabrigado de repente, mas Tun não se arrepende da decisão. O golpe não foi sua primeira experiência com os militares. Nos anos 1990, quando jovem, Tun estava na igreja quando soldados invadiram a igreja exigindo que pessoas carregassem a carga militar. Tun e mais três amigos se levantaram. “Nós não queríamos que o culto fosse interrompido. Naquele dia, carregamos uma carga pesada de armas, como lançadores de foguetes, e viajamos a pé por 56 quilômetros”, conta.
No meio do caminho, um dos amigos dele tentou fugir. “Ele correu da barreira do exército e quanto mais se distanciava, mais os soldados atiravam nele. Não conseguimos olhar para trás. Até hoje não sabemos se nosso amigo conseguiu escapar ou morreu.”
“Na mesma noite, quando os militares dormiram, nós fugimos. Havia dez de nós. Tínhamos apenas uma lanterna, mas conseguimos escapar por uma estrada estreita. Caso não tivéssemos conseguido, seríamos forçados a caminhar mais 83 quilômetros.”
Ataques somente a igrejas
Tun explica que como apenas igrejas são atingidas durante os confrontos, a perseguição aos cristãos é clara
Atualmente, cristãos não são forçados a carregar cargas pesadas, mas desde o golpe, a repressão às igrejas e a profanação de propriedades cristãs em Mianmar se intensificaram. “Quando o golpe começou, as forças da Junta Militar invadiram igrejas para bombardeá-las, incendiá-las, pegar todo o dinheiro ou quebrar as janelas.”
Tun lamenta: “Sem nenhum respeito, eles apenas destruíram igrejas, porém deixaram as pagodas [templos de determinado estilo arquitetônico] intocáveis. Em nossa vizinhança, nem mesmo uma única bala atingiu pagodas budistas e santuários. Então, esse golpe, podemos dizer que, de forma direta e indireta, é perseguição”.
Todos esses ataques geram medo entre os cristãos das tribos Chin e Kachin, de onde Tun vem. “Algumas igrejas ainda não podem se reunir para cultuar porque o prédio foi marcado com tinta vermelha. Os que se reunirem para cultuar, serão baleados pelo exército ou presos pela polícia. Se o combate ocorre perto de uma igreja e ficam com raiva, incendeiam a igreja”, explica.
Tun compartilha que sempre que ouve notícias de igrejas atacadas sente uma dor profunda. “Apesar disso, como aprendemos no treinamento de preparação para a perseguição, sabemos que podem destruir prédios, mas não podem destruir os cristãos, a igreja real. Esse é meu consolo.”
Tun sabe que a batalha não é contra carne e sangue: “O exército não é nosso inimigo real. Como citado em João 14, o trabalho do inimigo real é roubar, matar e destruir o corpo de Cristo. Ele não quer que o plano de Deus para a igreja se cumpra, por isso usa todo seu poder para perturbar e impedir o evangelho de ser levado pelo mundo”. Tun lamenta as vítimas da guerra, não apenas cristãos, mas todos.
Oportunidade de treinamento
Tun auxilia outros cristãos deslocados oferecendo treinamento de subsistência e preparação para a perseguição
Mesmo em meio ao deslocamento, Tun não fica à toa. Ele e a família estão em um abrigo temporário com mais de dois mil deslocados cristãos. Lá, ele encontrou oportunidades para ministrar. “Todos os meios de sobrevivência se foram. Além de estarem sem emprego desde o golpe, a pandemia aconteceu. Eles já gastaram as economias e agora se esforçam pelo alimento diário. Já venderam terrenos, brincos, colares de ouro, tudo para sobreviver.”
Embora eles sejam gratos pela ajuda dada por agências internacionais, Tun não quer que os deslocados cristãos dependam disso. “Alguns fazem negócio apanhando carne de animais selvagens, como javali. Outros vendem no mercado, no início da manhã, vegetais colhidos na floresta.”
Para ajudar ainda mais os companheiros cristãos, Tun dá a eles treinamentos de subsistência. “Os cristãos são muito receptivos e mente aberta. Antes do golpe, eles estavam ocupados com muitas coisas. Agora, são eles que pedem pelo treinamento.” Tun também oferece treinamento de preparação para a perseguição. Ele está maravilhado em como Deus tem transformado a ira por meio do perdão. “Isso é a mão do Senhor trabalhando no coração dos cristãos”, compartilha.
Ele pede aos parceiros da Portas Abertas que continuem de joelhos pelo país: “Continuem orando pelo país e orem pelos cristãos daqui. Minha oração é que um dia, Min Aung Hlaing, líder do golpe, também aceite a Jesus. Essa é minha esperança e confiança, é por isso que oro”.
Tun também é grato pelas pessoas que os ajudaram ao longo dos dois anos desde o golpe. “Muito obrigado por seu apoio financeiro e de oração. Que Deus os abençoe cem vezes mais. Que o Senhor os recompense ricamente. Por causa de suas orações continuamos vivos.”
*Nomes alterados por segurança.
Fonte: Portas Abertas
Texto (Alimento 1×3) – Pr. Paulo Pereira / Revisão: Mônica Pinheiro / Pesquisa e edição: Orlando Neto