“Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me; Porque aquele que quiser salvar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á” (Mt.16:24,25).
Em sua caminhada para um conhecimento mais profundo de Deus, o homem atravessa os vales solitários da pobreza de Espírito da renúncia a todas as coisas.
Dividindo o assunto em partes, para que possamos entendê-lo melhor, parece que há no interior de cada um de nós um inimigo que toleramos e que nos faz correr perigo. Jesus o denominou de “egocentrismo”. Sua principal característica é o sentimento e o desejo de posse, as palavras “ganho” e “lucro” sugerem essa idéia.
Permitir que esse inimigo viva em nós, leva-nos a perder tudo. Mas repudiá-lo e desistir das coisas por amor de Cristo, não é perda, mas antes uma preservação de tudo para a vida eterna.
Não se trata de uma mera figura metafórica e sim de uma análise cuidadosa de nosso verdadeiro problema espiritual. Dentro do homem há um coração endurecido cuja a natureza e intento é sempre possuir, possuir. Ele ambiciona as “coisas” com um desejo arraigado e feroz. Os pronomes quando impressos no papel, mas no seu emprego constante é muito significativo, expressam a natureza real do velho homem adâmico melhor do que mil volumes de teologia.
As raízes do nosso coração penetram fundo nas “coisas”; e não ousamos arrancar nenhuma delas, com medo de morrer. As “coisas” se tornam necessárias para nós, de um modo que jamais foi da intenção de Deus.
O Senhor Jesus referiu-se a essa tirania das “coisas” quando disse aos discípulos: “negue-se a si mesmo”. O Senhor também nos indica a única maneira eficaz de destruir esse adversário: “Tome a sua cruz e siga-me”.
Amai-vos!
Por Pr. José Eduardo Garcia – faladudu@msn.com