“Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem” (2Tm. 3:1,2).
É interessante ver que em uma lista de várias atitudes desagradáveis, o apóstolo inclui a ingratidão como indicação de dois fatos: “últimos dias” e “tempos difíceis”. Se há uma palavra que resume a atitude geral das pessoas hoje em dia é ingratidão.
Parece que a moda hoje é todo mundo pensar que a sociedade lhe deve algo. Por isso, em vez de dar, adotam a atitude daqueles que esperam que se lhes dê.
E quando alguém lhes dá algo, em lugar de dizerem obrigado, falam “— Já estava passando da hora! Você demorou um pouco, né?”.
Todos estão preocupados com os próprios interesses, necessidades e desejos, e não têm tempo para os problemas, os sofrimentos e as angústias dos outros.
Essa lamentável atitude é um dos favores que estão contribuindo para o desmoronamento da fibra moral do mundo. Isso é ingratidão em grau muito avançado.
Precisamos recordar esses conselhos.
“Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes” (Hb.13:5).
“Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes” (1Tm.6:8).
O dicionário descreve a palavra “ingratidão” como: “desagradecimento, esquecimento dos benefícios recebido”. Isso me deixou surpreso quando li. Quantas vezes nos esquecemos dos benefícios que Deus, em Seu amor, misericórdia e graça nos deu! É tão fácil esquecer!
Não há ocasião mais preciosa do que aquela em que reconhecemos que o Senhor nos deu toda dádiva e todo dom perfeito (veja Tg. 1:17).
Assim, podemos ficar contentes, satisfeitos, agradecimentos, levando uma vida que mostra a nossa gratidão. Procuremos esse estado de contentamento.
Amai-vos!
Por Pr. José Eduardo Garcia – faladudu@msn.com