“Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito” (Lc.16:10)
Uma das principais lições que aprendemos com o erro é que, nessa questão, não há o que chamamos de falhas pequenas. A grande maioria das que cometi não foi de caráter catastrófico, mas pequeno e aparentemente insignificante. Na maior parte dos casos, não envolveu pecado, mas apenas preguiça, erros de julgamento e falta de firmeza.
Entretanto, essas ‘falhas pequenas’ me tornaram vulnerável e serviram para me predispor a tomar certas decisões que me afastaram mais do caminho ‘estreito e apertado’. O problema não foi as decisões iniciais que tomei, mas o rumo a que me conduziram e o fato de haverem atrapalhado minha visão da realidade.
Adotando uma série de mudanças pequenas e sutis, eventualmente acabaremos praticando atos que nos levarão ao erro.
É tolice alguém cometer uma falha propositalmente. Contudo, sempre que as cometemos, Deus quer ensinar-nos alguma lição.
Analisando minhas perdas, aprendi a ter mais respeito pela força do pecado. Passei a valorizar mais a graça de Deus, a ter mais sensibilidade para com as fraquezas humanas, tanto as minhas quanto as de outros, e adquirir mais eficiência em meu ministério.
Satanás sabe que não será fácil afastar-nos totalmente do rumo certo de um momento para o outro. Contudo, ele faz com que nos desviemos ligeiramente do centro o caminho. Depois nos convence de que podemos tomar um atalho ‘inofensivo’, que ‘não é assim tão errado’. Sabe também que se conseguir que tiremos os olhos do Senhor terá conquistado uma grande vitória. É aí que está a importância de cultivarmos o hábito de ser fiéis no pouco.
Se formos, não teremos que nos preocupar com o ‘muito’.
Por Pr. José Eduardo Garcia – faladudu@msn.com