“E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto. Assim, os céus, e a terra, e todo o seu exército foram acabados. E, havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; Porque nele descansou de toda a sua obra, que Deus criara e fizera.” (Gn. 1:31.2:1 ao 3).
Sete vezes essa passagem nos faz lembrar que a criação foi uma obra concluída. Isso significa que Deus “descansou”. Isto é, ele cessou o que estava fazendo, porque havia completado sua tarefa divina. Nenhuma parte deixou de funcionar em perfeita harmonia com todas as outras, não houve descuido, nada foi omitido ou passado por auto.
Os físicos sintetizam três leis da termodinâmica. A segunda lei afirma que todos os sistemas da natureza mostram um movimento invariável rumo à desintegração, à desordem e à perda de energia. Os cientistas o chamam de princípio da entropia.
A criação envolveu precisamente o oposto. Através de processos bioquímicos e físicos de imensa complexidade, Deus transformou um planeta caótico num mundo de ordem. Quando ele disse que tudo era “muito bom”, foi porque a turbulência havia acabado, a desordem fora vencida, o caos se fora. A uma voz, todas as coisas testificavam do amor e da infinita sabedoria de um Deus que havia planejado e trazido tudo à existência.
Está claro que o descanso do Criador nada tem a ver com fadiga. É o descanso que vem quando a ordem toma o lugar do caos. É paz que aparece após a tormenta. E nossa fé em Jesus acrescenta uma nova e gloriosa dimensão a tudo isso. Como afirma em Hebreus 4, o repouso do sábado agora significa que aceitamos que Cristo realmente alcançou para nós a salvação.”Está consumado”!
Amai-vos!
Por Pastor José Eduardo Garcia – faladudu@msn.com