Palavra Pastoral
Os filhos de Deus devem amar a justiça
Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como ele é justo. Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus. Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: qualquer que não pratica a justiça e não ama a seu irmão, não é de Deus. Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros. 1Jo. 3. 7 ao 11
A plenitude da revelação do novo conserto em Jesus Cristo acresce mais uma razão para a esperança inabalável em Deus. Para o crente, o Filho de Deus veio para destruir as obras do diabo, que é o “deus deste século” (2Co 4.4; Gl 1.4; Hb 2.14; 1Jo 5.19).
Jesus, ao expulsar demônios durante o seu ministério terreno, demonstrou seu poder sobre Satanás. Além disso, pela sua morte e ressurreição, Ele esmagou o poder de Satanás (Jo 12.31) e demonstrou o poder do reino de Deus.
Não é de se estranhar, portanto, o que Pedro exclama a respeito da nossa esperança: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1Pe 1.3).
Jesus é, pois, chamado nossa esperança (Cl 1.27; 1Tm 1.1); e devemos depositar Nele a nossa esperança, mediante o poder do Espírito Santo.
A Palavra de Deus é a terceira base da esperança. Deus revelou sua Palavra através dos profetas e apóstolos no passado; Ele os inspirou pelo Espírito Santo para escreverem isentos de erros (2Tm 3.16; 2Pe 1.19-21). Pelo fato de que sua eterna Palavra permanece firme nos céus (Sl 119.89), podemos depositar nossa esperança nessa Palavra (Sl 119.49, 74, 81, 114, 147; At 26.6; Rm 15.4). De fato, tudo quanto sabemos a respeito de Deus e de Jesus Cristo, vem da revelação infalível das Sagradas Escrituras.
Perguntas:
1. Para acreditarmos plenamente no Senhor, importa crer fielmente em sua palavra. Mediante a isso, o que a palavra de Deus é pra você? (hebreus 4, 12)
2. O que você precisa para vencer suas guerras? ( Filipenses 2. 5 ao 11)
3. A palavra de Deus te traz esperança? (Romanos 10:17)
Bíblia diária
2ª feira – Os. 01, 02, 03
3ª feira – Os. 04, 05, 06
4ª feira – Os. 07, 08, 09
5ª feira – Os. 10, 11, 12
6ª feira – Os. 13, 14
Sábado – Jl. 01, 02
Domingo – Jl. 03
Período atual: Quadragésima primeira semana
Missões e o mundo
Cristão é perseguido por ler a Bíblia na Etiópia
Com medo de retaliação, o seguidor de Jesus fugiu com a família e encontrou a Portas Abertas
Alguns cristãos da Etiópia são perseguidos por outros que valorizam mais as tradições do que os ensinamentos bíblicos (foto ilustrativa)
O mundo travou uma batalha contra a COVID-19, mas para algumas pessoas a doença apenas agravou a luta que elas travam todos os dias para manter a fé em Jesus. Reta* é um exemplo de cristão que sabe o que é perder tudo por amor a Cristo e pelo zelo com os ensinamentos bíblicos, na Etiópia. Porém, a perseguição que ele enfrenta não vem de extremistas islâmicos, mas de alguns cristãos ortodoxos.
Reta já foi líder na Igreja Ortodoxa Etíope, mas desde que passou a crer e ensinar que a salvação acontecia somente pela fé e pela graça de Deus, a vida dele mudou para pior. Alguns religiosos da mesma denominação começaram a ser hostis com o cristão porque ele lia a Bíblia e influenciava outros a fazer o mesmo. Mas o estopim foi quando o líder cristão defendeu a permissão de trabalho da Sociedade Bíblica na cidade onde residia. Após o apoio, o seguidor de Jesus foi expulso da igreja.
Com medo de retaliação física, Reta fugiu com a esposa e os dois filhos. Sem renda, moradia e alimentação, a família foi acolhida por alguns parentes não cristãos. Mas as medidas de distanciamento social estão dificultando o encontro de um trabalho para que sobrevivam por conta própria. A Portas Abertas visitou a família, respeitando as regras de distanciamento social, e ofereceu tanto incentivo emocional como financeiro.
“É impossível descrever em detalhes o que Deus fez por nós. Sem a ajuda e o apoio de vocês, teríamos perdido tudo e nosso casamento teria desmoronado. Mas agradecemos muito ao Senhor por nos apoiar em muitas tribulações. Agradecemos a ele por nos dar boas pessoas de Deus, como vocês, quando nossos parentes e amigos se afastaram de nós”, agradece Reta.
*Nome alterado por segurança.
Pedidos de oração
- Agradeça ao Senhor pela maneira como ele tem trabalhado na vida espiritual de Reta. Ore para que o cristão continue fortalecido na fé.
- Interceda para que Deus supra tanto as necessidades da família cristã como dos parentes que deram abrigo a ela.
- Clame para que os cristãos que perseguiram Reta tenham um encontro real com Jesus e trabalhem com amor pelas verdades bíblicas e não apenas denominacionais.
Fonte: Portas Abertas
Como o Amor Lida com o Ódio
Raiva e ódio só produzem brigas e confusão; mas o amor esquece e perdoa todas as ofensas. Pv. 10:12.
Aaron Burr, soldado americano e líder político, era talentoso, capaz e bem-apessoado, mas junto com essas admiráveis qualidades tinha um aspecto odioso de caráter, que acabou causando a sua queda.
Por ocasião da eleição nacional de 1800, Thomas Jefferson concorreu para a presidência dos Estados Unidos como líder do Partido Democrático, tendo a Burr como o seu candidato para a vice-presidência. Devido a um erro crasso no processo eleitoral, Burr recebeu o mesmo número de votos de Jefferson. Como resultado, a eleição teve de ser decidida no Congresso. Lá, Burr passou a incentivar os congressistas para que o elegessem presidente, em lugar de Jefferson. Este, por sua vez, foi suficientemente sábio para manter-se calado. Mas Alexander Hamilton, um oponente federalista que odiava Burr e, aparentemente, percebia mais do que Jefferson os defeitos de caráter de Burr, persuadiu o Congresso a eleger Jefferson, e não Burr. Este jamais perdoou a Hamilton.
Em 1804, quando Burr concorreu para o governo de Nova Iorque, Hamilton mais uma vez jogou sua influência contra ele, e Burr perdeu de novo. O ressentimento reprimido agora flamejou como ódio ostensivo. Burr desafiou Hamilton para um duelo. Hamilton aceitou.
Os dois homens se encontraram em uma área isolada perto de Weehawken, Estado de Nova Jersey. O tiro da pistola de Burr matou Hamilton. A vingança pode ter tido um gostinho doce, mas acabou com a carreira política de Burr. Muito tempo depois, ele admitiu que teria sido mais sábio enterrar o ódio. Caso o tivesse feito, poderia ter conseguido finalmente tornar-se presidente dos Estados Unidos. Em vez disso, perdeu tudo o que esperava conquistar e morreu como um velho e amargo homem.
O ódio, no fim das contas, é autodestrutivo.
Feliz aniversário
04/jul – Orlando Neto
12/jul – Marta Machado
13/jul – Bárbara Cardoso
18/jul – Samara de Oliveira
20/jul – Nilo de Oliveira
23/jul – Marli Ribeiro
24/jul – Januária Garcia
28/jul – Amanda Santos