Palavra Pastoral
A Graça está disponível, aproveite!
1Co.10;13 – Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.
A lei bíblica que diz: “Tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7), aplica-se a todos de modo geral. Se andarmos com imprudência em nosso automóvel, poderemos sofrer graves danos. Se não formos comedidos em nossos hábitos alimentares, certamente vamos ter graves problemas de saúde. Da mesma forma, é nosso dever sempre proceder com sabedoria e de acordo com a Palavra de Deus, evitando tudo o que nos privaria do cuidado providente do Senhor.
O crente também sofre, pelo menos em seu espírito, por habitar num mundo pecaminoso e corrompido. Por toda parte, ao nosso redor, estão os efeitos do pecado. Sentimos aflição e angústia ao vermos o domínio da iniquidade sobre tantas vidas (Ez 9.4; At 17.16; 2Pe 2).
É nosso dever orar a Deus para que Ele suplante vitoriosamente o poder do pecado.
Atenção: Os crentes enfrentam ataques do diabo!
As Escrituras claramente mostram que Satanás, como “o deus deste século” (2Co 4.4), controla o presente século mau (leia 1Jo 5.19 ; Gl 1.4; Hb 2.14).
Ele recebe permissão para afligir os crentes de várias maneiras (1Pe 5.8,9):
Jó, um homem reto e temente a Deus, foi atormentado por Satanás com permissão de Deus (leia principalmente Jó 1—2);
Jesus afirmou que uma das mulheres que Ele curou estava presa por Satanás há dezoito anos (Lc 13.11,16);
Paulo reconhecia que o seu espinho na carne era “um mensageiro de Satanás, para me esbofetear” (2Co 12.7).
Na medida em que travamos guerra espiritual contra os príncipes das trevas deste século (Ef 6.12), é inevitável a ocorrência de adversidades. Por isso, Deus nos proveu de armadura espiritual (Ef 6.10-18) e armas espirituais (2Co 10.3-6). É nosso dever revestir-nos de toda armadura de Deus e orar (Ef 6.10-18), decididos a permanecer fiéis ao Senhor, segundo a força que Ele nos dá.
Satanás e seus seguidores se comprazem em perseguir os crentes.
Os que amam ao Senhor Jesus e seguem os seus princípios de verdade e retidão, serão perseguidos por causa da sua fé. Evidentemente, esse sofrimento por causa da justiça pode ser uma indicação da nossa fiel devoção a Cristo (Mt 5.10). É nosso dever, uma vez que todos os crentes também são chamados a sofrer perseguição e desprezo por causa da justiça, continuar firmes, confiando naquele que julga com justiça (Mt 5.10,11; 1Co 15.58).
Perguntas:
1. Você tem algum espinho na carne (algum tipo de pecado que te atormenta)? (1 Cor. 10, 13)
2. O pecado te incomoda? (Salmos 32, 3 ao 5)
3. Como está a sua relação com o Espírito Santo? ( Efésios 5, 15 ao 21)
Bíblia diária
2ª feira – Jr. 10, 11, 12
3ª feira – Jr. 13, 14, 15
4ª feira – Is. 16, 17, 18
5ª feira – Is. 19, 20, 21
6ª feira – Jr. 22, 23, 24
Sábado – Jr. 25, 26, 27
Domingo – Jr. 28, 29, 30
Período atual: Trigésima sexta semana
Missões e o mundo
Entenda como os radicais islâmicos atuam contra os seguidores de Jesus no mundo
Líder cristão confere as consequências dos ataques do Estado islâmico no Iraque
Desde os tempos bíblicos, Cristo avisava a todos que a perseguição por causa do nome dele iria acontecer. Judeus, romanos, persas, godos, governos comunistas e extremismo religioso foram alguns dos grupos hostis aos discípulos de Jesus em diferentes épocas. Atualmente, grande parte de ataques contra os cristãos na Ásia, África, Europa e Oriente Médio são cometidos por radicais islâmicos. Eles enxergam a cultura ocidental como uma ameaça aos valores muçulmanos e travaram uma jihad, ou guerra santa, contra os infiéis.
A prática fundamentalista da fé islâmica tem servido como base para que muitos grupos surjam, sequestrem, torturem e matem cristãos que insistam em se manter fiéis a Cristo. Porém, a interpretação da ordem de eliminar os infiéis aparece atrelada às recompensas celestiais onde aqueles que morrerem pela causa do islamismo terão todos os tipos de prazeres, como possuir um palácio de pérolas, desfrutar de várias virgens, e comer dos melhores manjares divinos.
Conheça agora 5 grupos extremistas que mais perseguem os cristãos
A rede terrorista Al-Qaeda ficou conhecida mundialmente a partir dos ataques de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos. Osama bin Laden idealizou e fundou a rede militante islâmica no fim dos anos 70, como resposta à invasão do Afeganistão pela União Soviética. Neste período, os Estados Unidos davam treinamento e forneciam armas para os soldados locais. Mas com a Guerra do Golfo, as tropas americanas ocuparam a Península Arábica e o líder da Al-Qaeda (“A Base” em árabe) contra-atacou e tornou o antigo aliado em inimigo número 1.
A rede extremista tem ligações com outros grupos como Estado Islâmico, no Iraque e Síria, e Boko Haram, da Nigéria. Já foi responsável por inúmeros ataques em nações como Somália, Estados Unidos, Arábia Saudita, Quênia, Iêmen e França. Com a morte de Bin Laden em 2011, Ayman al-Zawahiri ocupou a liderança da rede radical. Em 2013, o grupo afirmou que a luta contra corrupção e marginalização estava inserida na agenda da jihad global. O cristianismo é considerado uma religião norte-americana, por isso, os que professam a fé em Jesus também são alvos dos ataques violentos dos filiados à Al-Qaeda. Conheça mais a rede radical Al-Qaeda!
Cristão nos escombros de uma vila destruída por militantes do Boko Haram, na Nigéria
Desde 2009, o Boko Haram promove ataques na Nigéria, Chade, Niger e Camarões, e está na 4ª posição da lista de grupos militantes mais mortais do Índice de Terrorismo Global em 2019. Nos últimos cinco anos, os radicais exterminaram mais de 15 mil pessoas. Para eles é proibido a participação de muçulmanos em qualquer atividade política e social associada a países do Ocidente. Eles não devem votar, vestir as mesmas roupas e nem receber a mesma educação dos povos infiéis a Alá.
O termo Boko Haram significa “A Educação do Ocidente é Proibida” e foi dado pelos habitantes da Maiduguri, capital do estado de Borno, na Nigéria, ao grupo denominado Jamaatu Ahlis Sunna Liddaawati wal-Jihad, que em árabe significa “Pessoas Comprometidas em Propagar os Ensinamentos do Profeta e a Jihad”. Segundo a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos, os soldados do Boko Haram chegam a cerca de 9 mil homens e células especializadas em bombardeios. Por meio dos ataques a bancos e bases militares, controlam grande quantidade de dinheiro e armas, tornando-se uma opção atrativa para os jovens locais sem perspectiva de um futuro promissor. Entenda melhor como age o Boko Haram!
Mercado destruído pelo Estado Islâmico na cidade de Bartella, no Iraque
O mundo tomou conhecimento do Estado Islâmico em 2014, quando vários territórios da Síria e Iraque foram invadidos pelos insurgentes. O grupo também fez questão de veicular a brutalidade nos sequestros e decapitações. O grupo exige que todos os muçulmanos do mundo jurem fidelidade ao líder, Ibrahim Awad Ibrahim al-Badri al-Samarrai, mais conhecido como Abu Bakr al-Baghdadi, e morem nos territórios controlados por ele. Atualmente, ocupa a 2ª posição na lista de grupos extremistas mais mortais do Índice de Terrorismo Global em 2019
Os extremistas acreditam que ao confrontar diretamente a força de coalizão liderada pelos Estados Unidos estariam pronunciando os confrontos dos finais dos tempos descritos nos escritos islâmicos. O Estado Islâmico surgiu da Al-Qaeda no Iraque em 2006. Mas em 2013, juntou forças com rebeldes que lutavam contra o presidente sírio Bashar al-Assad e tornou-se o “Estado Islâmico do Iraque e do Levante” (ISIS, da sigla em inglês). Estimou-se que em fevereiro de 2015, o número dos soldados extremistas era entre 20 e 32 mil homens. Apesar da baixa de 10 mil radicais, mais 28 mil muçulmanos foram recrutados. Leia mais sobre o Estado Islâmico!
O grupo Al-Shabaab atacou uma base da polícia e matou 52 pessoas no Quênia
O Al-Shabaab é um grupo militante islâmico que defende a implantação da sharia (conjunto de leis islâmicas) na Somália. Ele surgiu como a ala radical jovem do extinto Conselho Supremo das Cortes Islâmicas da Somália, e por isso o nome significa “Os Jovens” em árabe. Os radicais controlam com punho de ferro as regiões rurais que ainda dominam, punindo com apedrejamento as mulheres acusadas de adultério, amputação das mãos dos ladrões e morte aos muçulmanos que decidem seguir a Jesus.
Aliado à Al-Qaeda e ao Boko Haram, o Al-Shabaab costuma receber ajuda de jihadistas de outros países vizinhos, dos Estados Unidos e da Europa. Estima-se que o número de radicais islâmicos esteja entre 7 e 9 mil homens, que ampliaram a atuação para países fronteiriços como Uganda e Quênia. Para comprar os armamentos, os radicais costumavam usar a renda gerada com o carvão produzido em Mogadíscio, capital da Somália, mas ao perderem o território, o investimento em armas também caiu. Saiba mais sobre o Al-Shabaab!
Quem são os pastores de cabra fulani?
Os pastores de cabra fulani atacam vilas cristãs inteiras, onde matam os aldeões, incendeiam casas e roubam alimentos
Comumente chamados de pastores de cabra fulani, os radicais atuam há décadas em conflitos em vilas cristãs na região do Centurão Médio da Nigéria, que abrange os estados de Kwara, Kogi, Benue, Plateau, Nasarawa, Níger, Taraba, Adamawa, e as partes do sul dos estados de Kaduna, Kebbi, Bauchi, Gombe e Borno. Os confrontos por terras com agricultores, fizeram milhares de vítimas no país, incluindo mulheres e crianças. Os ataques costumam acontecer à noite e fazem centenas de vítimas fatais, os demais conseguem fugir e ficam deslocados pelo território. De acordo com o relatório “Nigéria-Abordando a violência contra comunidades cristãs”, os conflitos promovidos pelos pecuaristas foram seis vezes mais mortais que os realizados pelo Boko Haram em 2018.
Acredita-se que os fulani seja o maior grupo nômade do mundo e podem ser encontrados nas regiões oeste e central da África. Os extremistas ligados aos ataques têm o costume de gastar mais tempo na mata e convivem com outros grupos minoritários, como os hausas. Pelo forte armamento e informações militares, acredita-se que os extremistas sejam patrocinados por autoridades do governo nigeriano. Para a BBC, os incidentes provocados pelos fulanis estão ligados a terras agrícolas, áreas de pastagem e água. Muitos andam armados para proteger os rebanhos e são associados a roubos, estupros e violência comunitária. Tenha mais informações sobre os pastores de cabra fulani.
Fonte: Portas Abertas
Suportando encarceramento injusto
Você dará vista aos cegos, e dará liberdade aos que vivem prisioneiros na escuridão e no desespero. Isa. 42:7 (A Bíblia Viva).
Não faz muito tempo, estava assistindo ao noticiário da noite na televisão e vi dois homens libertados da penitenciária, os quais tinham passado 17 anos atrás das grades por um assassínio que não haviam cometido. Que decisão injusta de um tribunal! Depois de ter sido declarado inocente, um deles exclamou: “Dezessete anos de minha vida desperdiçados!” Não precisariam ter sido.
Na antiga União Soviética, milhões de pessoas inocentes foram enviadas para os campos de trabalho forçado na Sibéria e incontáveis milhares internados em manicômios por “crimes” contra o Estado – como, por exemplo, queixar-se de condições intoleráveis de vida. Alguns foram até mesmo drogados, para que se lhes debilitasse a força de vontade.
Não esperamos que injustiças desse tipo existam numa sociedade livre – mas existem. Vários anos atrás, uma senhora foi injustamente internada num hospital para doentes mentais, pelos próprios familiares mesquinhos. Algumas pessoas ter-se-iam entregue ao desespero – mas não aquela senhora! Atente para as corajosas palavras que ela escreveu em sua “cela de prisão”:
“Uma ‘voz mansa e delicada’ me assegura que as orações em meu favor serão atendidas. Há uma linguagem mais forte que as palavras e, quanto mais me apóio no divino amor, mais condições tenho de entendê-la. Apego-me à certeza de que aquilo que é da vontade de Deus, não pode estar fora de lugar. O poder do homem poderia ter-me dado liberdade física há bastante tempo, mas todo o bem que há em mim deve ser inteiramente provado, e testada a sua profundidade e genuinidade. … Talvez aqueles que se encontrem fisicamente livres não estejam experimentando a alegria que sinto neste aparente confinamento. Aqui dentro, tenho aprendido quão responsáveis somos pela medida de alegria ou pela falta dela que temos em nossa vida.”
Paredes de pedra não fazem uma prisão,
nem barras de ferro uma cela;
mentes calmas e inocentes
fazem delas um local de retiro.
Richard Lovelace.